MAPA: DA TENDA SÃO JORGE DE ARUANDA
ORIXÁS - PAI BRENNER
ORIXÁ DO TEMPO E D ESPAÇO
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
SÃO COSME E SÃO DAMIÃO
O nome Cosme significa "o enfeitado" e Damião, "o popular".
Wikipédia,
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
História do Caboclo e Mestre Pena Branca
História do Caboclo e Mestre Pena Branca
Pena
Branca nasceu em aproximadamente 1425, na região central do Brasil, hoje, entre
Brasília e Goiás, onde seu pai era o Cacique da tribo. Era o filho mais velho
de seus pais e desde cedo se mostrou com um diferencial entre os outros índios
da mesma tribo, era de uma extraordinária inteligência. Na época não havia o
costume de fazer intercâmbios e trocas de alimentos entre tribos, apenas
algumas tribos faziam isto, pois havia uma cultura de subsistência, mas o
Cacique Pena Branca foi um dos primeiros a incentivar a melhora de condições
das tribos, e por isso assumiu a tarefa de fazer intercâmbios com outras
tribos, entre elas a Jê ou Tapuia e Nuaruaque ou Caríba. Quando fazia uma de
suas peregrinações ele conheceu na região do nordeste brasileiro (hoje Bahia),
uma índia Tupinambá que viria a ser a sua mulher, chamava-se “Flor da Manhã” a
qual foi sempre o seu apoio. Como Cacique Tupinambá, foi respeitado pela sua
tribo de tupis, assim como por todas as outras tribos e principalmente a maior
rival, os Caramurus, que após a chegada dos portugueses se uniram aos
Tupinambás, nascendo então outra nação indígena, a nação Caramurú-Tupinambá, na
qual Pena Branca passou a ser o Cacique Geral, apesar disso, continuou seu
trabalho de itinerante por todo o Brasil na tentativa de fortalecer e unir a
cultura indígena. Certo dia Pena Branca estava em cima do Monte Pascoal no sul
da Bahia, e foi o primeiro a avistar a chegada dos portugueses nas suas naus,
com grandes cruzes vermelhas no leme. Esteve presente na primeira missa
realizada no Brasil pelos Jesuítas, na figura de Frei Henrique de Coimbra.
Desde então procurou ser o porta-voz entre índios e os portugueses, sendo
precavido pela desconfiança das intenções daqueles homens brancos que ofereciam
objetos, como espelhos e pentes, para agradá-los. Aprendeu rapidamente o
português e a cultura cristã com os jesuítas. Teve grande contato com os corsários
franceses que conseguiram penetrar (sem o conhecimento dos portugueses) na
costa brasileira – muito antes das grandes invasões de 1555 – aprendeu também a
falar o francês. Os escambos, comércio de pau-brasil entre índios e
portugueses, eram vistos com reservas por Pena Branca, pois ali começaram as
épocas de escravidão indígena e a intenção de Pena Branca sempre foi a de
progredir culturalmente com a chegada desses novos povos, aos quais ele chamava
de amigos. O Cacique Pena Branca faleceu no ano de 1529, com 104 anos de idade,
deixando grande saudade a todos os índios do Brasil, sendo reconhecido na
espiritualidade como servidor na assistência aos índios brasileiros, junto com
outros grandes espíritos, como o Cacique Cobra Coral e Cacique Tupinambá. Apesar
de não ter conhecido o Padre José de Anchieta em vida, já que este chegou ao
Brasil em meados de 1554, Pena Branca foi um dos espíritos que ajudou este
abnegado jesuíta no seu desligamento desencarnatório e por isso Padre José de
Anchieta trabalha atualmente em conjunto com Mestre Pena Branca.
A Lenda da Cabocla Jurema
A Lenda da Cabocla
Jurema
O sol girou uma vez mais ao redor da Terra e quando os raios da manhã tocaram a
sua testa, a cabocla gritou: - Sou Jurema!!!
E pulou
do
galho
mais alto da árvore gigante e pareceu voar por entre os pássaros e outros seres alados da floresta; mergulhando no rio profundo, de onde emergiu, nadando com os botos que entendiam o seu canto:
"Cabocla
Seu penacho é verde
Seu penacho é verde
É da cor do mar
É a cor da Cabocla Jurema
É a cor da Cabocla Jurema
É a cor da Cabocla Jurema
Jurema"
Cabocla, filha valente de Tupinambá. Adotada pelo mundo, foi encontrada aos pés do arbusto da planta encantada que lhe deu o nome, e cresceu forte, bonita, com a formosura da noite e a firmeza do dia. Corajosa, a cabocla tornou-se a primeira guerreira mulher da tribo, pois a sua força e agilidade no manejo das armas e na ciência da mata, se tornara uma lenda por todo o continente; onde contadores de estórias, aos pés da fogueira, falavam da índia da pena dourada, que era a própria Mãe Divina encarnada.
Nada causava medo na cabocla, até o dia em que ela encontrou o seu maior adversário: o amor. Jurema se apaixonou por um caboclo chamado Huascar, de uma tribo inimiga chamada Filhos do Sol, e que fora preso numa batalha.
Os dias se passaram e o amor aumentava, pois o pior de amar não é amar sozinho e sim ser amado em retorno, pois exige do amado, uma ação em prol do amor.
Pelo olhar, o caboclo Huascar dizia:
"Oh doce Cabocla
meu doce de cambucá
minha flor cheirosa de alfazema
tem pena deste caboclo
o que eu te peço é tão pouco
minha linda cabocla Jurema
tem pena desse sofredor
que o mal destino condenou
me liberta dessa algema
me tira desse dilema
minha linda cabocla Jurema"
Jurema que aprendera a resistir ao canto do boto, ao veneno da cascavel e da armadeira, já resistira bravamente a centenas de emboscadas e que sentia o cheiro à distância de ciladas, não conseguiu resistir ao amor que fluia do seu peito por aquele guerreiro. Observando o caboclo preso, ela viu nos olhos dele, as mil vidas que eles passaram juntos, viu seus filhos, o amor que os unia além da carne e percebeu que não foi por acaso, que ele fora o único caboclo capturado vivo, e decidiu libertá-lo, mesmo sabendo que seria expulsa da sua tribo.
Na fuga, seu próprio povo a perseguiu, e em meio a chuva de flechas voando na direção do caboclo fugitivo, foi Jurema que caiu, salvando o seu amado e recebendo a ponta da morte que era pra ele, no seu próprio peito.
Conta a lenda, que o caboclo Huascar voltou a Terra do Sol e fundou um império nas montanhas andinas e mandou erguer um templo chamado Matchu Pitchu em homenagem a Jurema, onde, só as mulheres da tribo habitariam e lá aprenderiam a ser guerreiras como a mulher que salvara a sua vida. E no lugar onde a Jurema caiu, nasceu uma planta robusta e muito resistente que dá flor o ano inteiro, cujo formato exótico e o tom amarelo-alaranjado intenso chamou atenção de todas as tribos, pois tudo dessa planta poderia ser utilizado, desde as sementes, até as flores e o caule; e porque as flores dessa planta estão sempre viradas para o astro maior; ela ficou conhecida como girassol.
" Moça bonita é a
Cabocla Jurema
Ela vem com um girassol
e a coroa dela é
como um girassol
Ela é a luz do amanhecer
Tem os seus lindos sonhos de arrebó
e a coroa da Jurema é
como um girassol
é como um girassol
é como um girassol
é como um girassol "
Caboclo Tupinambá das Sete Matas
Caboclo Tupinambá das Sete Matas
No meio de uma caçada na matas, Tupinambá, levou uma pancada na cabeça
não se sabe o que foi, ele ficou desacordado por muito tempo.
Estendido no chão os insetos começaram a picar-lhe e isso fez com que
levantasse um mau cheiro atraindo mais animais, um desses animais feroz, foi
direto atacar o corpo do índio,quando para surpresa do animal,uma serpente
pulou em cima desse animal, no meio dessa gritaria entre a cobra e o animal, o
índio acordou assustado, e logo pegou sua faca que carregava na cintura, e
atacou o animal, matando-o.
Rapidamente ele e a serpente se afastaram um do outro, mas sem tirar o
olhar um do outro, então ele começou a caminhar de um lado e ela do outro, ele
estava com medo que a cobra desse o bote, e ela com medo dele matar ela, isso
dourou horas de caminhada, ate que ele começou a perceber que ela o ajudava a
caçar.
Quando ele sentia perigo, por algum motivo, a serpente ia à frente dele,
servindo de isca, e quando o animal ia atacar a cobra, ele matava-o. Eles
começaram a ficar tão próximos um do outro, que ele carregava ela no braço,
como se fosse um bracelete.
Por ter ficado muito tempo desacordado, Tupinambá, se perdeu nas matas,
pois os matos cresceram e as marcas deixadas por ele desapareceram, enquanto
eles andavam no meio da mata procurando a saída, a serpente o levou até a
morada das cobras, e La elas ensinaram o segredo delas, e as magias para
salvar, e nisso elas subiram no corpo dele, curando as feridas, causadas pelos
insetos, ele passou a conviver com elas, até que um dia ele se surpreendeu com
um ataque da cobra coral, isso aconteceram várias vezes, ela tinha ciúmes dele
com as outras cobras, isso foi criando rincha entre os dois. Para provocar a
coral, o índio a imitava, até nessa brincadeira ela atacou ele, e acabou
matando ela, então ele catou o couro dela e colocou na testa dele, simbolizando
ele.
Quando as serpente viram, elas aceitaram, mas as outras coral, não e
permaneceu a rincha entre eles. Nisso a serpente foi mostrando para ele as sete
matas, ele começou a conhecer as matas como a palma da mão, cada mata tinha
seus segredos, as pessoas olham as matas e pensam que a mata é uma só por ser
muito grande, mas não, ela é dividida em várias partes, até chegar ao centro da
mata vigem, e de tanto eles andarem para lá e para cá, que ele começou a se se
lembrar do caminho de sua aldeia, a alegria dele era imensa.
Más para a sua tristeza durante o tempo que ele ficou perdido nas matas,
a aldeia dele foi invadida por caçadores, e queimada, matando a mãe dele, antes
disso eles usaram e abusaram da mãe dele, e o resto de sua família foi embora
dali, com o povo da aldeia, Ele não quis ir atrás deles, preferiu ficar ali,
com a sua mais nova amiga, a serpente, já que ela não desgrudava dele. Ali ele
montou uma cabana para eles,permanecendo sozinho por pouco tempo,pois assim que
as índias viram aquele índio tão bonito,sozinho, quiseram fazer parte daquela
mini aldeia,e isso fez com que atraíssem mais índios,formando famílias,Tupinambá
se tornou um índio muito triste de poucas palavras,sem perceber aquela mini
aldeia se tornou uma grande aldeia,toda as enfermidades que surgiam,eram eles
que preparavam os remédios e curavam as pessoas.O carinho entre o índio e a
cobra,fez com que eles conseguissem se comunicar pelo pensamento,e nisso ele
sentiu quando ela nomeou ele como Tupinambá das sete matas,pois é o único índio
que conhece as sete matas e os segredos dela,muito emocionado ao sentir essa
vibração de amor e carinho,ele fez uma reunião entre o povo dele e passar essa
homenagem para o seu povo.
Com o passar do tempo, a idade foi chegando e a tristeza aumentado, ele
sentiu que iria morrer preferiu não se despedir de ninguém então se isolou na
mata, sentando de baixo de uma árvore com a cobra grudada no braço, e ficou ali
com seus pensamento e a cobra, a sua morte não demorou muito e chegou só que
antes dele falecer a serpente faleceu primeiro.
Depois de muito tempo que estava falecido, ele encontrou seu amigo, que era chefe da aldeia onde ele foi criado com muito amor e carinho, a alegria dele nascia de novo, e passou a trabalhar com ele fazendo a caridades nos templos de umbanda e centros espíritas. Vendo todo trabalho do índio,como ele fazia caridade com amor,com a permissão de oxalá,ele falou ao caboclo:
A partir desse momento você vai ter sua própria linha de trabalho, pode
escolher sete espíritos, que você tem a permissão de oxalá, sem palavras ele,
falou da vida dele, na terra, sendo que o chefe dele já sabia então ele falou
que queria ir atrás do espírito da cobra que tanto o ajudou. E eles foram,ao
chegar lá, ele viu uma linda cabocla vindo ao encontro deles,e ele sem entender
nada,ela começou a explicar tudo.
A serpente em vida foi uma linda cabocla, mas ainda jovem foi estuprada,
e jogada nas matas por caçadores, e com o corpo estendido no chão, todo
machucada, as cobras vendo aquele corpo todo ferido, começaram a passar por
cima, do corpo dela como os outros animais, e com a magia das cobras elas
curaram as feridas e do corpo dela e da alma, só que ela não agüentou e acabou
falecendo, mas o espírito dela preferiu ficar ali com as cobras, pois durante o
dia ela dançava e cantava para atrair os homens, e levando eles, no meio da
mata para ficarem perdidos e serem comidos pelos animais, no mesmo jeito que
ela foi isso ela fazia por vingança.
Depois ela voltava a ser cobra, Só que ela conheceu o índio, ele ensinou
a ela a amizade, o carinho e respeito, a fazendoela esquecer a vingança, que
ela trazia no coração dela, e quando ela faleceu sem eles saberem, ela foi
despertada do sofrimento, fazendo com que o espírito dela fosse por um caminho
de luz.
Ele explicou a intenção dele, de fazer a caridade nos templos de
umbanda, e ela aceitou. Não são todas as pessoas que trabalha com o caboclo que
traz ela junto,a pessoa é escolhida por oxalá .Ela é uma cabocla de
descarrego,e ele é um caboclo de trabalho,quando ela vem na umbanda,ela solta o
brado dela ,ou seja o som de uma serpente demonstrando o amor que ela sente por
ele.
E ele o piado da cobra coral demonstrando o desafio que ele teve com a
cobra coral por causa da serpente, que hoje traz o nome de Cabocla Currupira.
§ Essa história foi psicografada pelo espírito do
caboclo Tupinambá das sete matas, ela foi registrada em cartório e a única dona
dessa história é Telma Rosana
domingo, 18 de setembro de 2011
No inicio dos tempos os pântanos cobriam quase toda a terra. Faziam parte do reino de Nanã Buruquê e ela tomava conta de tudo como boa soberana que era. Quando todos os reinos foram divididos por Olorun e entregues aos orixás uns passaram a adentrar nos domínios dos outros e muitas discórdias passaram a ocorrer. E foi dessa época que surgiu esta lenda. Ogum precisava chegar ao outro lado de um grande pântano, lá havia uma séria confusão ocorrendo e sua presença era solicitada com urgência. Resolveu então atravessar o lodaçal para não perder tempo. Ao começar a travessia que seria longa e penosa ouviu atrás de si uma voz autoritária: - Volte já para o seu caminho rapaz! - Era Nanã com sua majestosa figura matriarcal que não admitia contrariedades - Para passar por aqui tem que pedir licença! - Como pedir licença? Sou um guerreiro, preciso chegar ao outro lado urgente. Há um povo inteiro que precisa de mim. -Não me interessa o que você é e sua urgência não me diz respeito. Ou pede licença ou não passa. Aprenda a ter consciência do que é respeito ao alheio. Ogum riu com escárnio: - O que uma velha pode fazer contra alguém jovem e forte como eu? Irei passar e nada me impedirá! Nanã imediatamente deu ordem para que a lama tragasse Ogum para impedir seu avanço. O barro agitou-se e de repente começou a se transformar em grande redemoinho de água e lama. Ogum teve muita dificuldade para se livrar da força imensa que o sugava. Todos seus músculos retesavam-se com a violência do embate. Foram longos minutos de uma luta sufocante. Conseguiu sair, no entanto, não conseguiu avançar e sim voltar para a margem. De lá gritou: -Velha feiticeira, você é forte não nego, porém também tenho poderes. Encherei esse barro que chamas de reino com metais pontiagudos e nem você conseguirá atravessa-lo sem que suas carnes sejam totalmente dilaceradas. E assim fez. O enorme pântano transformou-se em uma floresta de facas e espadas que não permitiriam a passagem de mais ninguém. Desse dia em diante Nanã aboliu de suas terras o uso de metais de qualquer espécie. Ficou furiosa por perder parte de seu domínio, mas intimamente orgulhava-se de seu trunfo: - Ogum não passou!
Com seu Manto Roxo
E seu Iberê
As águas são doces
Nanã Buruquê
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Onde reina os Orixás (bis)
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A pedra deu pra Xangô
Meu pai rei é justiceiro
As matas deu para Oxósse
Caçador grande guerreiro
Meu pai rei é justiceiro
As matas deu para Oxósse
Caçador grande guerreiro
O Mar com pescaria farta
Ele deu para Yemanjá
Os rios deu pra Oxum
Os ventos para Oyá
Ele deu para Yemanjá
Os rios deu pra Oxum
Os ventos para Oyá
Grandes campos de batalha
Deu para Ogum guerreiro
Campinas, Pai Oxalá,
Deu para seu Boiadeiro
Deu para Ogum guerreiro
Campinas, Pai Oxalá,
Deu para seu Boiadeiro
Jardins com lindos gramados
Deu pras crianças brincar
Oxalá criou o mundo
Onde reina os Orixás
Deu pras crianças brincar
Oxalá criou o mundo
Onde reina os Orixás
Oxalá criou a terra
Oxalá criou o mar
Oxalá criou o mundo
Onde reina os Orixás (bis)
Oxalá criou o mar
Oxalá criou o mundo
Onde reina os Orixás (bis)
O poço deu pra Nanã
A mais velha Orixá
E o cruzeiro bendito
Deu pras Almas trabalhar
A mais velha Orixá
E o cruzeiro bendito
Deu pras Almas trabalhar
Finalmente deu as ruas
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Para Exús e Pombo Giras
Nossos caminhos guardar
Com estrelas e luar
Para Exús e Pombo Giras
Nossos caminhos guardar